O termo “bonsai” vem do japonês e significa “árvore plantada em um vaso”. A técnica teve origem em 700 d.C. na China e foi introduzida no Japão por volta do ano 1300.
Bonsai não se trata de uma árvore especifica, mas sim de uma técnica utilizada em uma árvore, para que a mesma pareça uma miniatura da original, inspirando-se em formas existentes na natureza.
O bonsai é arte e usa as árvores como matéria prima principal. Transmite paz e tranquilidade ao ambiente.
“Bon” [caractere à esquerda] é um prato ou bacia rasa (“um vaso modificado que foi dividido ou cortado de uma forma mais funda”).
“Sai” [caractere à direita] é uma árvore ou outra planta de cultivo que é plantada (“plantada”, como seria uma alabarda, lança ou arpão preso no chão).
A sua origem se deu na China, por volta dos 200 a.C. Sua forma forma básica teve início na dinastia TANG (618-907 D.C.), onde sua evolução seguiu até a dinastia QING (1616-1911 D.C.). Na china, o bonsai é conhecido como penjing, sendo assim, dividido em duas categorias: ÁRVORE PENJING e PAISAGEM PENJING.
Mesmo tendo sido criado na China, teve seu crescimento no Japão, onde os primeiros indícios desta arte surgem no período de Kamakura, séculos XII a XIV.
Nos pergaminhos de um sacerdote chamado Honen, que viveu neste período, aparecem ilustrações de árvores miniaturizadas. Na Era Edo (1615-1867), o desenvolvimento de plantas em vasos era bastante popular.
Com o passar dos anos, o interesse das pessoas em relação ao bonsai vem crescendo de forma contínua, até que em 1914 ocorreu a primeira Exposição de Bonsai no Japão. Em 1934,o famoso Museu Metropolitano de Arte de Tóquio instituiu uma exposição anual que ainda ocorre até os dias atuais.
As classificações de tamanho, em ordem crescente de tamanho:
Estilo de bonsai ereto e formal. A árvore tem tronco reto, que vai diminuindo de espessura gradualmente, da base ao ápice. Neste estilo, os ramos devem ser simétricos e bem balanceados.
Estilo de bonsai ereto informal. O tronco é sinuoso, inclinando-se em mais de uma direção à medida que cresce para o ápice. Esta árvore de bonsai deve dar a impressão de um movimento gracioso.
Estilo inclinado de bonsai. Seu tronco é reto ou ligeiramente sinuoso, inclinando-se mais em uma direção
Estilo cascata. Esta árvore de bonsai se dirige para fora da lateral do vaso e depois se movimenta para baixo, na direção da base do vaso. Com isso ela ultrapassa a borda do mesmo. Os vasos nesse estilo precisam ser estreitos e profundos.
Estilo de semi-cascata. Semelhante ao estilo Kengai, com a árvore se dirigindo para fora da lateral do vaso, mas que não segue para a base do vaso.
Conhecido como “varrido pelo vento”. Está árvore tem ramo e tronco inclinados como se fossem moldados pela força do vento.
1- Local adequado (Insolação):
O bonsai deve receber sol diretamente em suas folhas. Dependerá de cada espécie se muitas ou poucas horas de exposição ao sol. O loca deverá ser ventilado.
2 – Rega:
As árvores no geral não gostam de muita umidade na terra. Portanto devemos regar os bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca. Deve-se molhar toda a terra que está dentro do vaso. Colocando água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo, nos orifícios do vaso. No calor pode-se molhar também a copa e galhos.
3- Adubação:
Como os bonsai vivem em vasos pequenos, a árvore poderá consumir todos os nutrientes da terra depois de um tempo, teremos então que ir repondo estes nutrientes por meio de adubos, geralmente a cada dois meses será suficiente.
4 – Troca de terra (Transplantação):
As raízes de todas as árvores crescem para encontrar água que precisam para viver. Assim sendo, quando uma árvore cresce num vaso, as raízes crescem até ocupar a totalidade desse espaço limitado, ao mesmo tempo a terra vai se esgotando, não conseguindo proporcionar os nutrientes que a árvore necessita. A frequência de transplantação ou troca de terra varia segundo a espécie e idade do bonsai.
5- Forma ao bonsai:
Podar é estilizar a formação de uma árvore. Com a poda eliminamos os ramos defeituosos ou os ramos desnecessários (os que saem da zona não desejada no desenho da copa). A poda, que deve ser feita com uma tesoura bem afiada, estimula novas brotações, preenchendo a copa e deixando-a mais bonita.
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