A Cúpula de Líderes do G20 acontece nos dias 18 e 19 de novembro de 2024 no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil sedia o evento. Criado em 1999, o G20 é um fórum internacional que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia, com o objetivo de debater cooperação econômica, desenvolvimento global e governança internacional.
O Brasil assumiu a presidência do G20 em dezembro de 2023 e estabeleceu como prioridades o combate à fome, à pobreza e às desigualdades, além das três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental). A reforma de instituições globais como o FMI, o Banco Mundial e a OMC também é um dos temas centrais.
O evento reúne chefes de Estado dos 19 países-membros, além de representantes da União Europeia e da União Africana, que foi recentemente integrada ao grupo. Participam líderes como Xi Jinping (China), Joe Biden (Estados Unidos), Narendra Modi (Índia), Fumio Kishida (Japão) e Olaf Scholz (Alemanha), além de organizações internacionais como o FMI, Banco Mundial e Nações Unidas.
Os países asiáticos desempenham um papel central no G20, tanto pelo peso econômico quanto pela relevância política no cenário global. China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Indonésia e Arábia Saudita trazem perspectivas importantes para os debates, abordando temas como transição energética, inovação tecnológica e segurança alimentar.
A China, maior parceiro comercial do Brasil há 15 anos, é um dos principais participantes da cúpula. O presidente Xi Jinping defendeu durante o evento reformas nas instituições financeiras globais para aumentar a representatividade dos países em desenvolvimento e reforçou a parceria sino-brasileira em áreas como agricultura, tecnologia e energia. Além disso, a China apoia a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, proposta pelo Brasil, destacando a importância da cooperação entre países do Sul Global.
A Índia, que presidiu o G20 em 2023, mantém uma relação sólida com o Brasil, especialmente no contexto do BRICS. O primeiro-ministro Narendra Modi trouxe à cúpula temas relacionados à inclusão digital e ao avanço da tecnologia, alinhando essas pautas com os objetivos de desenvolvimento global.
O Japão, que possui uma das economias mais industrializadas do mundo, tem colaborado com propostas voltadas para a transição energética e a mitigação das mudanças climáticas. A relação com o Brasil é marcada por investimentos em infraestrutura e cooperação tecnológica, com um histórico de colaboração em energias renováveis e transporte.
A Coreia do Sul, outro importante ator do G20, destaca-se por sua expertise em economia verde e desenvolvimento tecnológico. O país tem uma relação comercial crescente com o Brasil, especialmente em setores como tecnologia da informação e automóveis, e compartilha iniciativas voltadas para o crescimento sustentável.
A Indonésia, que sediou o G20 em 2022, também traz à mesa discussões sobre segurança alimentar e diversificação energética. O Brasil é um dos maiores parceiros comerciais da Indonésia na América Latina, e as duas nações compartilham interesses em temas relacionados à sustentabilidade e exportação de recursos naturais.
A Arábia Saudita, embora conhecida por sua economia baseada em combustíveis fósseis, participa dos debates sobre transição energética e desenvolvimento de fontes renováveis. O Brasil tem ampliado as relações comerciais com o país, principalmente na exportação de alimentos e insumos agrícolas.
O Brasil organizou mais de 100 reuniões técnicas e ministeriais ao longo do ano, descentralizando as discussões para cidades de todas as regiões do país. Com o lema “Construir um mundo justo e um planeta sustentável”, a presidência brasileira busca reforçar o compromisso com o desenvolvimento global inclusivo.
Entre os temas centrais estão o combate à fome e à pobreza, iniciativas ambientais e a reforma de instituições globais para garantir maior representatividade dos países em desenvolvimento. A Cúpula do G20 no Brasil também marca o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com apoio de mais de 80 países.
O G20 foi criado em 1999 para debater temas relacionados à estabilidade econômica global e ao desenvolvimento socioeconômico. Ele desempenha um papel importante na definição de políticas econômicas internacionais e busca fortalecer a cooperação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Os membros do G20 representam mais de 80% do PIB global e cerca de dois terços da população mundial. Além dos membros permanentes, o grupo permite a participação de países convidados pelo anfitrião, reforçando o diálogo multilateral sobre desafios globais.
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