Ex-idol Taeil admite crime sexual e tem pena de 7 anos solicitada pela promotoria

Moon Taeil, ex-integrante do grupo NCT, está sendo julgado por participar de um caso de estupro coletivo ocorrido em 13 de junho de 2024, em Seul. Segundo a acusação, ele e dois amigos conheceram uma mulher estrangeira em um bar no bairro de Itaewon, a convidaram para beber mais e a levaram até a casa de um deles, onde cometeram o crime enquanto ela estava inconsciente por causa da bebida.

A vítima, uma turista chinesa, foi levada em um táxi até o local sem estar em condições de se defender. De acordo com o Ministério Público da Coreia do Sul, ela foi abusada pelos três homens entre 4h e 4h30 da manhã. Taeil admitiu as acusações na primeira audiência do julgamento, que ocorreu hoje, dia18 de junho, no Tribunal Distrital Central de Seul.

Durante o julgamento, Taeil disse que está arrependido e que procurou a polícia voluntariamente após ser identificado. Sua defesa afirmou que ele também entrou em acordo com a vítima, que assinou um documento informando que não deseja que ele seja punido, o que, segundo os advogados, deveria ser levado em conta pelo tribunal.

A promotoria, no entanto, rejeitou esse argumento. Segundo os promotores, o crime foi planejado e há provas de que os acusados sabiam que a vítima era estrangeira. Eles chegaram a trocar mensagens com orientações para enganar as investigações, como deixar o local do crime fora do alcance de câmeras de segurança.

Taeil foi desligado da gravadora SM Entertainment e do grupo NCT em outubro de 2024, após a empresa tomar conhecimento das acusações. A agência afirmou que a confiança entre artista e empresa havia sido rompida.

A promotoria pediu que Taeil seja condenado a sete anos de prisão. O Código Penal da Coreia do Sul prevê penas maiores quando o crime sexual é cometido por mais de uma pessoa e quando a vítima está vulnerável, como no caso de estar inconsciente.

O resultado final do julgamento ainda será anunciado. Taeil afirmou no tribunal que atualmente está desempregado e vivendo de pequenos trabalhos enquanto aguarda a decisão da Justiça.

_{Fontes: (1) (2) | Foto: Divulgação}