A Galeria Nara Roesler, em colaboração com o Instituto Tomie Ohtake, apresenta a exposição “Infravermelho”, que destaca uma fase importante da carreira da artista. A mostra fica em cartaz até o dia 8 de junho, com curadoria de Paulo Miyada e expografia de Rodrigo Ohtake, e tem entrada gratuita.
“Infravermelho” inclui pinturas e esculturas que exploram a analogia cosmológica, representativa do trabalho de Ohtake nos anos 1990. Durante este período, a artista transicionou do uso de tinta a óleo para a tinta acrílica, desenvolvendo uma técnica que envolvia sobreposição de camadas e transparências. A exposição também faz um paralelo com a contribuição atual da arte no entendimento do universo, especialmente com as novas imagens captadas pelo telescópio James Webb.
Tomie Ohtake é reconhecida como uma das principais figuras da arte abstrata no Brasil. Nascida em Kyoto, Japão, em 1913, e falecida em São Paulo em 2015, Ohtake mudou-se para o Brasil em 1936 e iniciou sua carreira artística aos 37 anos. Se destacou primeiro entre os artistas de descendência japonesa do grupo Seibi e, a partir da década de 1950, mergulhou nas explorações abstratas que definiram sua carreira. Seus trabalhos foram exibidos em inúmeras exposições tanto no Brasil quanto internacionalmente e fazem parte de coleções importantes ao redor do mundo.
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