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Importação de snacks coreanos devem bater recorde em 2024

Com o crescimento exponencial da cultura coreana no mundo, não só o setor de entretenimento está colhendo bons frutos. Dados do Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais, divulgados nesta segunda (23), indicam que as importação de snacks coreanos devem atingir um recorde histórico de R$ 3,8 bilhões em 2024.

De janeiro a agosto, as exportações desse tipo de produto totalizaram R$ 2,7 bilhões, um aumento de 15,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essas exportações ocupam a terceira posição no setor agrícola, atrás apenas dos lámen instantâneos e produtos de tabaco. Até meados de setembro, as exportações de snacks já haviam superado R$ 2,8 bilhões. A expectativa de que o valor anual atinja um novo recorde até o fim do ano.

Nos últimos cinco anos, as exportações anuais de snacks cresceram de R$ 2,3 bilhões em 2018 para R$ 3,4 bilhões em 2022, representando um aumento de 1,5 vez. Especialistas da indústria projetam que esse número pode em breve alcançar 1 trilhão de won (aproximadamente R$ 4 bilhões), impulsionado pela popularidade global do conteúdo cultural coreano, conhecido como Hallyu. Além disso, as empresas estão ampliando a variedade de sabores para atender à crescente demanda.

Crescimento das exportações para o Brasil

No mercado brasileiro, dados do KATI (Informações de Suporte à Exportação de Alimentos Agrícolas e Pesqueiros) revelam um aumento significativo nas importações de produtos alimentícios sul-coreanos. As exportações de doces e bolos sul-coreanos cresceram 128% de 2022 para 2023. As exportações de ramen também registraram um aumento de 27,8% no mesmo período. O destaque, porém, vai para as algas marinhas secas, cujas importações no Brasil aumentaram impressionantes 966% em comparação ao ano anterior.

O Mercado Otugui, localizado no bairro Bom Retiro, em São Paulo, é responsável por 70% das importações de alimentos coreanos no Brasil. Desempenhando um papel importante na expansão da gastronomia coreana no país. Entretanto, produtos coreanos como Chapagetti, Neoguri, Shin Lamen e sojus já estão disponíveis em redes de supermercados e mercados de bairro, ampliando o acesso dos brasileiros à culinária coreana.

Além disso, organizações como a AT Center São Paulo têm promovido eventos e degustações de produtos coreanos em festivais e feiras. Isso contribui para aumentar a visibilidade e a aceitação desses alimentos no mercado brasileiro

Fonte (1) (2) (3)/Foto: Creatrip

Talita Franca

Jornalista apaixonado pela cultura coreana, acompanhando desde 2019 o universo dos comebacks, kdramas e a culinária do país. O que começou como curiosidade se transformou do dia a dia e uma terapia antiestresse.

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