Foto: Reprodução | BBC
A infecção por “Fungo Negro” considerada bastante rara, conhecida também como “Mucormicose,” vem crescendo consideravelmente na Índia. O fungo está tendo atualmente um índice de 50% na taxa de mortalidade no país, porém algumas pessoas só sobrevivem com a retirada de um olho.
Recentemente, a Índia observou que diversos casos estão afetando pacientes Covid-19 recuperados e em recuperação. Segundo os médicos, o fungo pode ter uma relação com os esteroides usados para tratar Covid, que são utilizados para reduzir a inflamação dos pulmões, porém também reduz a imunidade e aumentam os níveis de açúcar. Acredita-se que o período de incubação vai de 12 a 18 dias após a recuperação do vírus.
Devido as notificações dos casos em alguns estados ocidentais de Gujarat e Maharashtra, a Índia foi instruída a declarar o fungo como uma “epidemia”.
Os médicos disseram que, como tratamento para a Mucormicose utilizam a anfotericina B ou “anfho-B”, uma injeção intravenosa antifúngica deve ser administrada todos os dias por até oito semanas. Existem duas formas da droga disponíveis: anfotericina B desoxicolato padrão e anfotericina lipossomal.
De acordo com alguns estudos realizados por quatro médicos indianos, foram analisados mais de 100 casos de pacientes com Covid-19 que contraíram Mucormicose. Eles descobriram que 79 deles eram homens e 83 deles sofriam de diabetes.
Dr. Akshay Nayar, cirurgião oftalmologista que tratou de vários pacientes, disse à BBC:
“Nenhum paciente com Mucormicose tem açúcar no sangue normal”
Desse modo, os médicos colocam os pacientes com diabetes diretamente como um grupo de risco para desenvolver a doença.
Mucormicose, ou Fungo Negro, é um grupo de infecções fúngicas oportunistas causadas por fungos na classe previamente conhecida como Zigomicetos, que agora foi renomeada para Mucormicetos. Sendo seus agentes encontrados no solo e podem ser encontrados em matéria orgânica em decomposição como pão, feno e vegetação.
A Mucormicose pode afetar os seios da face, o cérebro, pulmões ou de forma disseminada, o que pode ser fatal em pacientes imunodeprimidos ou diabéticos.
A inalação de esporos é a porta de entrada do fungo. Depois, os esporos germinam, produzindo hifas, que invadem os vasos sanguíneos, causando trombose e subsequente necrose no tecido. A invasão dos vasos também promove a disseminação de fungos a outros órgãos.
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