Em reunião realizada hoje, 3 de maio, no Palácio do Planalto em Brasília, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, acompanhado por uma delegação de empresários japoneses. O encontro focou na ampliação das relações comerciais entre Brasil e Japão e também abordou questões ambientais, reafirmando a atuação conjunta dos países em foros internacionais.
“Esse País resolveu ser grande, desenvolvido. O Brasil quer sair do grupo de países em via de desenvolvimento. Queremos nos transformar em um país altamente desenvolvido, temos estabilidade jurídica, fiscal, econômica, social e temos uma coisa sagrada que é previsibilidade. Aqui todo mundo sabe o que vamos fazer”, disse Lula em declaração à imprensa após reunião com o primeiro-ministro japonês.
Durante a conferência, Lula destacou o desejo do Brasil de transcender sua posição entre os países em desenvolvimento e firmar-se como um parceiro econômico de alto nível, ressaltando a estabilidade e a previsibilidade brasileiras como atrativos para o investimento. Em 2023, o Japão figurou como o segundo maior parceiro comercial do Brasil na Ásia e o nono no mundo, com um intercâmbio comercial de US$ 11,7 bilhões e um superávit brasileiro de US$ 1,491 bilhão.
“Já tivemos um fluxo da balança comercial de quase US$ 18 bilhões e hoje caiu para US$ 11 bilhões. É pouco para um país que é a terceira economia do mundo”, observou Lula. E acrescentou “O Brasil é um país que oferece todas as possibilidades na construção de parceria entre empresários brasileiros e japoneses”.
Lula lamentou a redução do volume comercial de quase US$ 18 bilhões para US$ 11 bilhões e enfatizou a capacidade do Brasil de fortalecer parcerias entre empresários dos dois países. O Brasil é um importante exportador de ferro, frango, café, alumínio e milho para o Japão, e busca expandir suas exportações, principalmente de carne bovina e suína, para aumentar o acesso ao mercado japonês.
A reunião também teve como pauta a agenda ambiental. Lula expressou a importância de discutir a transição energética e a produção de energia limpa, destacando a América do Sul como um local estratégico para investimentos nessa área. O presidente brasileiro mencionou ainda a solidariedade do primeiro-ministro japonês com as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, reiterando o compromisso do governo federal em auxiliar a região.
Fumio Kishida enfatizou o potencial para expandir ainda mais as relações comerciais e mencionou a assinatura de cerca de 40 memorandos de cooperação em diversos setores, que visam elevar as relações econômicas bilaterais para um novo patamar.
Os líderes também reforçaram os laços culturais e históricos entre os dois países, citando a população de descendentes japoneses no Brasil e a comunidade brasileira no Japão.
No sábado, 4 de maio, o primeiro-ministro japonês participará, em São Paulo, ao lado do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) Geraldo Alckmin, do Fórum Empresarial Brasil-Japão, evento com lideranças da iniciativa privada de ambos os países, organizado por entidades setoriais com apoio da ApexBrasil e da Agência Japonesa de Comércio Internacional (Jetro).
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