O Ministério da Igualdade de Gênero da Coreia do Sul divulgou na terça-feira, 2 de abril, que outra vítima de escravidão sexual da Segunda Guerra Mundial havia falecido. A ministra Kim Hyun-sook expressou pesar pela morte da vítima, cuja identidade não foi divulgada a pedido da família.
De acordo com a ministra, é “doloroso” testemunhar a morte de mais uma sobrevivente e que o governo continuará trabalhando para cuidar dos sobreviventes restantes e lutar pela recuperação de sua honra e dignidade.
Atualmente, apenas nove das 240 vítimas de escravidão sexual registradas pelo governo estão vivas, todas com mais de 90 anos. Acredita-se que até 200.000 mulheres, principalmente da Coreia, foram forçadas a trabalhar em bordéis de linha de frente para as tropas japonesas durante a guerra.
A escravidão sexual durante a Segunda Guerra Mundial é uma questão controversa entre a Coreia do Sul e o Japão, com muitos sul-coreanos exigindo um pedido formal de desculpas e indenizações do governo japonês. No entanto, o Japão afirma que todas as reparações foram pagas durante o tratado de normalização de 1965. As tensões entre os dois países têm aumentado recentemente devido a essas questões históricas.
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