A princípio, os sintomas podem ser semelhantes aos de uma gripe comum, entretanto, a sua letalidade é muito maior. O Covid-19 foi originalmente encontrado na cidade de Wuhan, na China. A primeira morte causada pelo novo coronavírus ocorreu no dia 11 de janeiro de 2020, assim dando início a crise do turismo em tempos de pandemia.
Assim, os casos na Ásia vem crescendo progressivamente. Primeiramente houve o fechamento de fronteiras, aeroportos, comércios e hospedagens. Como resultado, houve cancelamento e remarcação de milhares de viagens. Sentiu-se o impacto por todo o continente asiático, onde viagens de lazer e negócios contribuíram com US$ 884 bilhões para o PIB em 2017, segundo os dados mais recentes disponíveis pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo.
O turismo representa cerca de 10% do PIB global e emprega um em cada 10 trabalhadores, segundo o World Travel and Tourism Council (WTTC). Uma atividade que depende essencialmente da mobilidade humana e encontra-se profundamente afetada. O turismo possui grande relevância econômica, ao passo que interage simultaneamente com outros setores da economia, promove a cooperação entre os países, gera empregos, desenvolvimento e melhoria na infraestrutura do país.
Sendo assim, de acordo com informe do conselho divulgado em abril, cerca de um terço desses empregos, ou mais de 100 milhões de posições podem estar em risco como resultado da atual crise, que levará a uma queda de cerca de US$ 2,7 trilhões no PIB mundial.
A Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas (UNWTO) estima uma queda de até 80% no setor em relação a 2019, dependendo da prolongação as restrições de viagem. Uma queda violenta quando comparada à outras crises/epidemias passadas.
Sendo considerada a pior crise que o turismo internacional enfrenta desde que os registros começaram a ser feitos, em 1950, cada região sente o impacto de uma forma, mas há a expectativa de que países da Ásia e do Pacífico se recuperem primeiro, mesmo que o destino mais desejado pelos turistas seja a Europa.
A China, logo depois das medidas de isolamento e contenção da epidemia em janeiro de 2020, começou a aliviar as restrições de viagens em março. No entanto, as companhias aéreas chinesas recuperaram mais de 30% da capacidade nos primeiros meses do ano, sendo o mercado doméstico o maior responsável. Forçadas a fechar novamente e por mais tempo, devido ao grande fluxo de visitantes, as atrações turísticas também precisam de maiores medidas de controle.
Os turistas chineses são os que mais gastam em viagens pelo mundo. Sendo assim, representam um quinto dos gastos internacionais em turismo em 2018, ou US$ 277 bilhões, segundo a Organização Mundial de Turismo. Em segundo lugar estão os turistas dos Estados Unidos, com US$ 144 bilhões.
A região da Ásia-Pacífico possui o maior mercado regional de viagens. Países como Tailândia e Camboja, obtêm mais de 20% de seu PIB com viagens e turismo, poderiam se beneficiar com o reaquecimento do setor turístico. Os visitantes da Ásia foram responsáveis por quase 70% de todas as chegadas de turistas na Tailândia em 2018, segundo o Bangkok Bank.
Com a esperança na retomada do setor, viagens mais curtas e com propostas como o ecoturismo têm sido amplamente procuradas pelos turistas. Países do eixo asiático como a Mongólia, Camboja, Lao, Japão, China, Coréia do Sul, Tailândia e Vietnã esbanjam paisagens paradisíacas, templos e imersões entre arquitetura antiga e moderna que podem agradar vários tipos de perfis de viajantes. Os visitantes que precisam entrar nesses países têm que passar por um período de quarentena de 15 dias, assim podendo circular seguindo as restrições de cada país.
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Não vejo a hora de acabar essa pandemia