Colapso de geleira na Índia causa inundações e deixa mortos

colapso de geleira
Foto: INDO-TIBETAN BORDER POLICE/AFP

 

Na manhã deste domingo, 7 de fevereiro, houve o colapso de uma geleira do Himalaia, ao norte da Índia. Após a ruptura, parte da geleira se deslocou pelo rio Dhauliganga, provocando a destruição da barragem de Rishiganga e causando inundação na região.

 

Tradução:

“Relatos de muitos desaparecidos e grandes danos depois que uma avalanche provocou inundações maciças ao longo do rio Dhauliganga, no distrito de Chamoli, no Himalaia, na Índia.”

 

Segundo os responsáveis pelo caso, vários trabalhadores das duas centrais elétricas instaladas na barragem de Richiganga estão desaparecidos, assim como habitantes locais, que foram arrastados pela correnteza.

Os vilarejos próximos ao rio foram evacuados e as autoridades afirmaram que o maior risco de inundação havia sido superado.

A polícia de fronteira Índia-Tibete (ITBP) declarou à AFP ( Agence France-Presse) que 200 colaboradores das equipes de resgate retomaram os trabalhos de busca nesta segunda-feira, 8 de fevereiro.

Com o apoio de helicópteros e aviões, militares e paramilitares foram enviados à região para auxiliar na busca pelos desaparecidos.

O Ministro-chefe de Uttarakhand, estado do norte da Índia, Trivendra Singh Rawat, postou uma atualização em sua conta oficial do Twitter na madrugada desta segunda-feira:

Tradução:

Nossos corações corajosos trabalharam durante a noite e chegaram à boca do túnel … as operações de resgate estão em andamento a todo vapor e esperamos salvar mais vidas. Infelizmente, as equipes de resgate também recuperaram 11 cadáveres até agora. Nossos pensamentos e orações estão com todos.

De acordo com os responsáveis, ainda há pelo menos 170 pessoas desparecidas.

Fonte: (1), (2)

Gabriela Sales, 24 anos. Pernambucana. Mãe de gato. Tecnóloga em Gestão Marketing e bacharelanda em Arquitetura e Urbanismo. Amante dos livros. A paixão pela sétima arte desencadeou a profunda admiração pela cultura asiática e acredita que uma vez que se embarca nessa jornada de desbravar tudo o que o oriente tem para oferecer, não há mais volta. De qualquer forma, a intenção nunca foi voltar.

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