O Japão foi eliminado da Copa do Mundo Feminina após ser superado pela seleção sueca, em um jogo onde não conseguiu mostrar o bom futebol que vinha demonstrando em partidas anteriores.
A equipe que vinha construindo jogadas em velocidade e sendo “letal” ao chegar na área adversária, até mostrou uma estratégia diferente na primeira partida eliminatória, quando ficou com a bola e atacou desde a defesa, contra uma Noruega desencontrada.
Apesar do bom repertório apresentado até então, as japonesas não se impuseram diante das suecas, que foram mais objetivas quando tiveram as chances de construir o resultado.
O jogo foi mais “burocrático” nos primeiros vinte minutos, onde os dois times se estudaram bastante, buscando espaços para chegar ao campo ofensivo.
Por volta dos 24 minutos de jogo, a seleção sueca chegou com mais perigo ao ataque, após jogada em velocidade pela direita, a bola foi lançada na área e Blackstenius se adiantou à zagueira Kumagai e quase abriu o placar, mas chutou na rede pelo lado de fora.
A Suécia voltou a chegar na área do Japão, logo aos 30 minutos, após cobrança de falta para a grande área, com a camisa 9 Asllani.
A goleira Yamashita afastou com um soco mas o ataque sueco pegou a sobra e após confusão na área, e falhas tentativas de afastar a bola pela defesa japonesa, a zagueira sueca Ilestedt bateu forte para abrir o placar, 1×0.
O gol animou as suecas, que seguiram com o domínio do jogo e das ações ofensivas e só não foram pro intervalo com uma vantagem maior, porque a boa finalização de Asllani de fora da área, explodiu na trave direita do gol defendido por Yamashita.
O segundo tempo de jogo repetiu o mesmo cenário favorável para a equipe do leste europeu, que seguiu atacando e levando mais perigo ao gol das japonesas.
Logo aos 4 minutos a defesa japonesa cedeu um escanteio, na cobrança, Andersson mandou no meio da área, Tanaka desviou para trás e a bola bateu na mão de Nagano, que estava com o braço direito aberto.
O VAR convidou a árbitra do jogo, Esther Staubli a revisar o lance e a suíça assinalou o pênalti a favor das suecas.
Na cobrança da penalidade, Filippa Angeldahl deslocou Yamashita, batendo forte no canto esquerdo.
Bola do lado, goleira do outro e 2×0 no placar.
As japonesas não conseguiram acelerar o jogo e só chegaram ao ataque com perigo real aos 20 minutos, quando a camisa 9, Ueki, que já tinha sido acionada em outras partidas como opção ofensiva, recebeu na direita após cobrança de lateral e foi derrubada por Janogy.
A árbitra do jogo viu falta na jogada e assinalou a penalidade máxima sem precisar de revisão do árbitro de vídeo.
A cobrança foi feita pela própria Ueki que bateu forte, no alto para tirar a goleira, mas a bola explodiu no travessão e quicou fora do gol de Mušović.
As “nadeshiko” tiveram uma outra chance na bola parada, mas se há sorte no futebol, estava ao lado da seleção europeia.
Em cobrança de falta, Aoba Fujino acertou o travessão, a bola bateu nas costas da goleira sueca, na trave, e não entrou.
A insistência das japonesas só foi apresentar resultados no fim da partida, aos 41 minutos, quando em jogada pela esquerda, Endo driblou a defensora sueca, cruzou na área e após erro ao afastar, a bola sobrou nos pés de Hayashi, que bateu forte e diminuiu o placar, 2×1.
A reação veio tarde e a má sorte em lances importantes, não deixou que as japonesas levassem o jogo à prorrogação, dando adeus ao sonho do bicampeonato mundial.
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O Japão era a última seleção campeã na Copa, com sua eliminação, a edição de 2023 terá uma campeã inédita.
Das representantes asiáticas, a Austrália é a única que está viva na competição, e vai decidir uma vaga na final contra a seleção da Inglaterra.
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