Indonésia: Vacina contra malária dá esperanças ao país

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde(OMS) informou que a primeira vacina contra a malária foi aprovada para os seres humanos. Sendo assim, a comunidade médica da Indonésia acolheu a recomendação da OMS para a utilização da vacina como meio de ter esperançar de eliminar a doença até 2030.

É sabido que a Indonésia é um dos países do Sudeste Asiático mais afetados pela malária e devido a isso o país se beneficiará com a vacina RTS, S / AS01 (RTS, S)  para crianças de cinco meses ou mais.

Dessa forma, com o uso da vacina, espera-se que ocorra uma diminuição no número de mortes por malária em áreas de alto risco.

Atualmente, 24 cidades e condados de todo o país ainda são classificados como áreas com alta transmissão da malária. Didik Budijanto, Diretor do Departamento de Doenças Infecciosas, Transmissão Vetorial e Doenças Zoonóticas do Ministério da Saúde, disse que ainda existem mais de 530 mil crianças, que não têm meios de proteção contra a doença, ainda vivem nessas áreas.

Em um comunicado, o Diretor Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse:

“Este é um momento histórico. Usar esta vacina além das ferramentas existentes para prevenir a malária pode salvar dezenas de milhares de vidas jovens a cada ano.”

Entretanto, Didik, da Indonésia, afirma que a vacina não será o único meio de atingir a meta nacional de eliminação. Ele disse:

“O governo é muito ambicioso na eliminação da malária até 2030, por meio de várias intervenções. A cada dois ou três anos, o governo distribui 3 milhões de mosquiteiros [para áreas endêmicas de malária”

A Indonésia espera atingir sua meta de eliminação da malária até 2030 em fases, começando com as metas de certificação de livre da malária da OMS para Java e Bali em 2023.

Depois, espero obter a certificação em outras regiões por vários anos consecutivos: Sumatra, Sulawesi e West Nusa Tenggara em 2025, Kalimantan e North Maluku em 2027, e East Maluku e Nusa Tenggara em 2028, West Papua e Papua em 2029 e finalmente foi aprovado 2030.

Fonte: (1)