Japão: Novo terremoto atinge o país e atualizações sobre o abalo em Chiba

Região leste da Prefeitura de Hidaka é afetada por terremoto de magnitude 5,4, enquanto atualizações sobre o recente abalo sísmico em Chiba são divulgadas.
Japão terremoto chiba
Terremoto atinge a Prefeitura de Chiba, no Japão, nesta quinta-feira (11). | Foto: Captura de tela da câmera de vigilância / NHK News

Em 11 de maio, às 06h56, horário local, um novo terremoto de magnitude 5,4 atingiu a Região de Hidaka, no Leste do Japão, gerando preocupação e alerta nas áreas próximas. Segundo informações da emissora local NHK, não houve registro de alerta de tsunami e não foram reportadas vítimas fatais relacionadas ao evento sísmico.

Novo terremoto abala o Japão, com magnitude 5,4 e epicentro em Hidaka, resultando em uma intensidade sísmica registrada de 4 na escala de 0 a 7. | Foto: Agência Meteorológica do Japão

No mesmo dia, às 4h16, horário local, a Prefeitura de Chiba, localizada na região metropolitana de Tóquio, foi abalada por um terremoto de magnitude 5,4 (anteriormente relatado como 5,2, mas posteriormente corrigido pela Agência Meteorológica do Japão). O tremor deixou a capital do país em estado de alerta durante a madrugada. Pouco antes do ocorrido, a Agência Meteorológica emitiu um alerta de terremoto, mas, assim como no caso anterior, não foram registrados alertas de tsunami.

O tremor mais intenso foi sentido na cidade de Kisarazu, localizada na província de Chiba, onde foram registrados tremores de intensidade 5, superiores na escala sísmica japonesa de 0 a 7. Já na cidade de Kimitsu, também em Chiba, os tremores alcançaram intensidade 5, porém inferiores.

Os efeitos do terremoto puderam ser observados em estabelecimentos locais, como em um bar em Kisarazu, onde garrafas e copos de bebidas alcoólicas caíram das prateleiras e se quebraram. Rachaduras também foram encontradas nas ruas de asfalto, e alguns muros de blocos desabaram em consequência do abalo sísmico.

Autoridades dos departamentos de bombeiros locais relataram que sete pessoas nas províncias de Chiba e Kanagawa sofreram ferimentos leves. Algumas delas caíram em suas residências, enquanto outra foi atingida na cabeça por uma luminária que caiu.

Na área de Toyosu, em Tóquio, situada às margens da Baía de Tóquio e caracterizada por seus arranha-céus, os moradores relataram à NHK que os elevadores de pelo menos cinco edifícios ficaram paralisados devido ao terremoto. Em um condomínio de 52 andares, os quatro elevadores destinados aos moradores dos andares superiores ficaram inoperantes por aproximadamente 5 horas.

As operadoras de trens na região metropolitana de Tóquio suspenderam temporariamente diversas linhas, a fim de conduzir verificações de segurança. Alguns serviços ferroviários sofreram atrasos em virtude dessas medidas.

Apesar dos impactos sentidos nas áreas afetadas pelo terremoto, os aeroportos de Haneda e Narita relataram não terem enfrentado problemas ou atrasos em seus serviços domésticos e internacionais.

As autoridades estão alertando as pessoas nas áreas afetadas a prestarem atenção especial às atividades sísmicas e permanecerem vigilantes. A oficial da agência, Kamaya Noriko, destacou que o risco de quedas de rochas e deslizamentos de terra está aumentando nas áreas afetadas pelos fortes tremores. Ela enfatizou que existe a possibilidade de um terremoto de intensidade superior a 5 ocorrer nas próximas semanas nas regiões onde os tremores significativos foram registrados.

Oficial da Agência Meteorológica do Japão, Kamaya Noriko, oferece mais detalhes sobre o abalo sísmico que atingiu a província nesta quinta-feira (10). | Foto: NHK News

Outro especialista, o professor Satake Kenji, do Instituto de Pesquisa de Terremotos da Universidade de Tóquio, também alertou para a possibilidade de ocorrerem tremores de magnitude semelhante ao terremoto de magnitude 5,2 que atingiu a província de Chiba na madrugada de quinta-feira. Segundo o professor, esses tremores podem persistir por cerca de uma semana.

Satake explicou que a movimentação da Placa do Pacífico vindo do leste e da Placa do Mar das Filipinas vindo do sul em direção à região de Kanto, que abrange Tóquio, é responsável pela atividade sísmica frequente na área. Ele ressaltou que terremotos desencadeados pelo movimento da Placa do Mar das Filipinas são comuns nessa região.

Diante desse cenário, o professor Satake enfatizou a importância dos moradores permanecerem em estado de alerta para possíveis terremotos de grande magnitude. As autoridades e especialistas reforçam a necessidade de seguir as orientações de segurança, estar preparado para possíveis abalos sísmicos e manter-se informado sobre as últimas atualizações emitidas pelos órgãos competentes.

 

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