Os presidentes Yoon Suk-yeol e Joe Biden, da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, respectivamente, estão considerando incluir o Japão em um grupo para consultas que decidirá sobre a implantação de armas nucleares americanas em situações de emergência. O oficial do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse ao Chosun Ilbo na útlima quarta-feira (26) que a decisão será anunciada na cúpula do G7 em Hiroshima, no próximo mês.
Kirby afirmou que os três países têm uma “enorme oportunidade” no setor de segurança, já que suas forças militares modernas sabem como trabalhar e realizar operações juntas. Em relação à segurança cibernética, estão discutindo a possibilidade de uma “aliança de inteligência” trilateral. Quanto à possibilidade de trazer o Japão para o grupo consultivo nuclear, o Conselheiro de Segurança Nacional Kim Tae-hyo disse:
“as chances são altas e podemos considerar caso a caso”.
Kirby afirmou que Biden está “animado” ao ver que Yoon e o Primeiro-Ministro japonês Fumio Kishida estão tomando “iniciativas audaciosas” para melhorar as relações bilaterais. No entanto, ele acrescentou que a Coreia do Sul e o Japão precisam fazer esforços contínuos para melhorar as relações bilaterais para uma melhor cooperação em segurança.
De acordo com o jornal japonês Yomiuri Shimbun da última quinta-feira (27), os três países estão organizando uma cúpula trilateral na reunião do G7, seis meses depois de se encontrarem na cúpula da ASEAN em Phnom Penh.
A possibilidade de o Japão se juntar às consultas nucleares entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos é um desenvolvimento significativo nas relações diplomáticas entre esses três países. A decisão de incluir o Japão no grupo consultivo será anunciada na cúpula do G7, onde líderes de todo o mundo se reunirão para discutir questões importantes, incluindo segurança e economia global. A participação do Japão nas discussões sobre armas nucleares pode ter um grande impacto nas relações regionais e na política de segurança internacional.