Em 21 de novembro, ocorreu forte Terremoto na Indonésia que deixou cerca de 260 mortos. O terremoto de magnitude 5,6 teve epicentro perto da cidade de Cianjur, nas montanhas do oeste de Java, cerca de 75 quilômetros a sudeste da capital Jacarta. A região tem uma população de mais de 2,5 milhões.
O governador de West Java, Ridwan Kamil, disse no Instagram na terça-feira que 252 pessoas foram mortas e 377 ficaram feridas, além disso, o governador também comentou que como muitos edifícios desabaram, o número de mortos pode aumentar ainda mais.
Segundo o BNPB, mais de 2.200 casas foram danificadas e mais de 5.300 pessoas foram deslocadas. Ridwan estimou esse número em 13.000 e disse que eles estariam espalhados em vários centros de evacuação em Cianjur. Além disso, a comunicação foi diversas vezes interrompida devido a queda da eletricidade.
Como meio de tentar salvar mais vidas, centenas de vítimas estavam sendo tratadas no estacionamento de um hospital, algumas sob uma tenda de emergência. Em outras partes de Cianjur, os moradores se amontoavam em esteiras em campos abertos ou em tendas enquanto os prédios ao redor eram reduzidos a escombros.
É sabido que a Indonésia experimenta frequentes atividades sísmicas e vulcânicas devido à sua posição no “Círculo de Fogo” do Pacífico, onde as placas tectônicas colidem. Dessa forma, o país é um local susceptível a deslizamentos de terra e inundações repentinas na estação chuvosa, que já começou e atinge o pico em dezembro no oeste de Java. Fortes tempestades estão previstas para Cianjur nas próximas semanas.
Em uma entrevista coletiva na terça feira, Dwikorita Karnawati, chefe da agência de meteorologia, climatologia e geofísica deixou alertado que a cidade pode se deparar com outra catástrofe.
“Temos que estar vigilantes sobre um possível segundo desastre, como um deslizamento de terra”.
“O passo urgente é controlar montes de material caído”
Após o terremoto na Indonésia , moradores ainda tentam recuperar os pertences de valor inestimável, incluindo fotos de família, livros religiosos e certidões de casamento.
Além disso, moradores falam que apesar de terem suprimentos no local onde estão, ainda assim não é suficiente e que devido a isso as pessoas estão vasculhando os escombros.
“Embora alguns suprimentos tenham chegado, não é suficiente. Temos arroz, macarrão instantâneo, água mineral, mas não é suficiente”.
“Não temos roupas e não mudamos há dias, então estou cavando nos escombros para encontrar algumas roupas.”
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