O ator sul-coreano Lee Sun-kyun, famoso por sua atuação no filme “Parasita”, foi encontrado morto nesta quarta-feira, 27, dentro do seu carro na capital da Coreia do Sul, Seul. A polícia da cidade suspeita de suicídio pois foi encontrado uma briquete de carvão foi encontrada no assento do passageiro, sugerindo morte por envenenamento por monóxido de carbono. Além disso, seu empresário havia reportado à polícia que Lee e seu carro estavam desaparecidos e que ele havia deixado uma nota que parecia ser de despedida em sua casa.
Desde outubro, Lee estava sob investigação policial por suspeita de uso de maconha e outras drogas ilegais. Ele se desculpou publicamente com sua família e fãs por “causar preocupações” e negou o uso consciente de drogas, alegando ter sido enganado por um funcionário de um bar. Lee também apresentou uma queixa criminal contra o funcionário do bar e seu cúmplice por extorsão. Os testes de drogas realizados pelo ator retornaram negativos.
Lee Sun-kyun, aos 48 anos, estava no auge de uma carreira que abrangeu mais de duas décadas. Tornou-se um nome familiar na Coreia do Sul através de dramas de sucesso como “Behind the White Tower” e “Coffee Prince”, além de estrelar em séries populares como “My Mister” e “Diary of a Prosecutor”.
No cinema, colaborou frequentemente com o cineasta Hong Sang-soo e apareceu em filmes comercialmente orientados como “All About My Wife”. No entanto, foi sua atuação em “Parasita”, que aborda desigualdades sociais, que lhe trouxe reconhecimento global. O filme não só foi um sucesso de bilheteria, mas também fez história ao ganhar prêmios prestigiados, como o maior prêmio no Festival de Cannes em 2019 e quatro Oscars em 2020, incluindo Melhor Filme.
A agência de Lee Sun-kyun, HODU&U Entertainment, expressou em 28 de dezembro sua gratidão aos que compartilham o luto pela morte do ator e solicitou que todas as programações do funeral, incluindo o enterro, sejam realizadas em privado. A agência também mencionou que há um grande sofrimento devido às visitas surpresa de alguns meios de comunicação à casa do falecido, ao escritório da agência e ao local do funeral, bem como a presença de pessoas se apresentando como YouTubers criando distúrbios no funeral.
A agência enfatizou novamente seu pedido para que o último caminho do falecido possa ser respeitado e lamentado da maneira que a família, colegas e conhecidos desejam.
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