O legislativo nacional da China aprovou nesta terça-feira (24) a Lei de Educação Patriótica, que busca reforçar o patriotismo e contrapor desafios como o “niilismo histórico”, assegurando assim a “unidade nacional”. A lei, que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2024, delineia as responsabilidades dos departamentos governamentais, tanto centrais quanto locais, bem como das escolas e famílias, no que tange à promoção de uma educação patriótica racional e inclusiva.
O termo “niilismo histórico” é utilizado na China para descrever a dúvida e o ceticismo público sobre a descrição, pelo Partido Comunista Chinês, de eventos históricos passados.
Conforme reportado pela agência de notícias estatal Xinhua, a nova lei proporciona uma garantia legal para a condução da educação patriótica, tendo em vista que algumas pessoas “estão perdidas sobre o que é patriotismo”. Ainda segundo a agência, enquanto a lei é promulgada para promover o patriotismo, ela enfatiza a necessidade de ser racional, inclusiva e de mente aberta, encorajando o país a se abrir mais para o mundo e acolher outras civilizações.
A lei também destaca que a educação patriótica deve respeitar a “história e as tradições culturais de outros países e se inspirar em todas as realizações notáveis da civilização humana”.
Além disso, a Lei de Educação Patriótica traz medidas específicas para diferentes grupos de pessoas, incluindo oficiais do governo, empregados, aldeões e residentes nas regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau, bem como Taiwan, conforme mencionado pelo China Daily, veículo também respaldado pelo estado.
Esse movimento legislativo reflete a busca contínua da China por reforçar a coesão social e a unidade nacional, em meio a um cenário global complexo e desafios internos multifacetados.
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