As Filipinas estão incrementando atividades multilaterais, incluindo patrulhas de liberdade de navegação no Mar do Sul da China, conforme anunciou o ministro da Defesa na quarta-feira (25), expressando a esperança de que mais países “se juntem à nossa luta” após um confronto com a China nesta semana.
Na segunda-feira, as Filipinas e a China se acusaram mutuamente de elevar as tensões, com Manila afirmando que a guarda costeira chinesa colidiu intencionalmente com seus barcos em uma missão de reabastecimento para um pequeno contingente de tropas estacionadas em um navio enferrujado encalhado há duas décadas. O incidente, próximo a um recife disputado na zona econômica exclusiva das Filipinas, gerou condenação generalizada de Pequim, que alega soberania sobre quase todo o Mar do Sul da China, apesar de um prêmio de arbitragem internacional declarar que tal reivindicação não tem base legal.
“O recente incidente com a China poderia resultar em mais nações dispostas a se juntar à nossa luta”, disse o Secretário de Defesa Gilberto Teodoro em uma entrevista televisionada na emissora estatal PTV, sem elaborar mais sobre o que isso implicaria.
Teodoro também expressou otimismo sobre o progresso do acordo de acesso recíproco entre Japão e Filipinas. As relações entre as Filipinas e a China se deterioraram este ano, com mais confrontos no mar, coincidindo com Manila fortalecendo sua aliança militar de décadas com os Estados Unidos, incluindo a concessão a Washington de acesso ampliado às suas bases.
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Fonte e foto: (1)
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