PEDRO MIGUEL – CATAR
Mesmo sem conseguir dar assistência ou fazer gols, o zagueiro de origem Cabo Verdiana que defende a Seleção Catari foi um dos destaques da equipe.
Seguro defensivamente, também jogou bem no ataque ao servir os companheiros chegando pelas pontas, como um lateral.
Diante de um desempenho muito ruim de sua Seleção, saiu com moral para sequência da carreira.
Pedro Roro, como é conhecido, deve ser um dos nomes importante no ciclo rumo a Copa do Mundo de 2026 e na disputa da Copa da Ásia, em junho de 2023.
MEHDI TAREMI – IRÃ
O camisa 9 da Seleção Iraniana cumpriu as expectativas de ser o destaque e referência técnica de seu time neste Mundial.
Sem desperdiçar as chances que apareceram e mais maduro em relação a 2018, sai da competição com 2 gols e uma assistência em 3 jogos disputados.
O artilheiro volta a Portugal, onde joga como um destaque da fase de grupos desta edição da Copa e apesar de várias questões extra campo sai como líder de uma Seleção aguerrida e que deve fazer mais um bom ciclo.
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AL-OWAIS – ARÁBIA SAUDITA
O goleiro dos “Falcões Verdes” foi o maior destaque de sua equipe na fase de grupos da competição. Seguro e “operando milagres” , o “paredão” conseguiu parar a Argentina de Messi.
Ainda foi eleito o melhor da partida que acabou com os 36 jogos de invencibilidade dos “Albicelestes”
Fez também ótimas aparições nas partidas contra Polônia e México apesar de não ser capaz de evitar a derrota.
Ídolo e multicampeão em seu time, deve seguir como titular da Seleção Saudita nas próximas competições.
MATHEW LECKIE – AUSTRÁLIA
A surpreendente campanha da representante asiática vinda da Oceania, passa pelos pés do já veterano atacante.
Atualmente jogando no Melbourne City de seu país natal e com passagens apagadas por equipes da Alemanha, chegou para representar sua equipe em baixa.
Já com a bola rolando, foi o comandante do ataque, fazendo um gol na derrota por 4×1 para França e sendo o autor do gol da vitória contra a Dinamarca, que garantiu a Austrália nas oitavas de final.
Muito perigoso, era sempre uma opção para “desafogar” seu time que, com poucos recursos técnicos, jogava defensivamente e dependia de uma bola para matar o jogo.
Embora tenha se destacado, o atacante que já está em declínio técnico na carreira não deve estar na Copa de 2026.
SHUICHI GONDA – JAPÃO
O defensor da meta dos “Samurais azuis” foi para mim o grande destaque da Seleção Japonesa que surpreendeu o mundo do futebol com sua campanha.
Enfrentando duas campeãs mundiais e com o “tabu” de nunca ter vencido uma em copas, o time japonês se superou e teve em seu goleiro, um dos principais pilares.
Com apenas 4 gols sofridos no mundial, o goleiro de 33 anos que atua no futebol de seu país, assumiu a titularidade em meados de 2020, após ficar ao menos sete anos na reserva do experiente Eiji Kawashima e disputar espaço com a promessa nipo-americana Daniel Schmidt.
Fazendo defesas difíceis e parando ataques poderosos, o excelente arqueiro sai do Catar gigantesco. Entretanto, apesar da idade, deve seguir com o posto de titular ao menos até a Copa da Ásia, que acontecerá em sete meses.
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GUE-SUNG CHO – COREIA DO SUL
Com o craque do time, Son Heung-min em baixa, coube ao atacante que é jogador do Jeonbuk Hyundai do futebol sul-coreano, assumir o protagonismo da ótima campanha de seu país neste mundial.
Possuindo dois gols em 4 jogos e sempre levando perigo ao gol adversário, o camisa 9 dos “Tigres asiáticos” se mostrou veloz, móvel e muito bom finalizador.
Com apenas 24 anos de idade deve receber propostas do futebol europeu em breve.
A boa notícia para seu país, é que o jovem atacante deve dividir as atenções e o protagonismo com Son e ser um dos nomes dessa promissora Seleção para os próximos anos.
O futebol asiático saiu muito maior desta Copa do Mundo. Com clara evolução e com equipes muito aguerridas, deve mostrar aos “amantes da bola” muitas surpresas nos próximos ciclos.
Com o aumento do número de participantes na Copa para 48 seleções, é possível que tenhamos gratas surpresas como a Seleção Chinesa e de Omã, que chegou a vencer o Japão na fase eliminatória.
Ainda existe a possibilidade da Seleção Neozelandesa se filiar a Associação Asiática de Futebol e ser mais um representante asiático de fora da Ásia.
Fontes: (1) (2) (3) (4) Foto de capa: | Foto: Divulgação/Instagram @shuichi33g