A edição de 2023 da Copa do Mundo Feminina chegou ao fim neste domingo, 20 de agosto, consagrando a Espanha como grande campeã, conquistando o título de maneira inédita, diante da forte seleção da Inglaterra.
Antes da grande final, Austrália x Suécia, se enfrentaram para decidir a terceira colocada, em partida movimentada, as “matildas” não conseguiram passar pela ótima goleira sueca e ficaram como a quarta melhor equipe do torneio.
A Austrália teve bom volume de jogo, diante de cerca de 50 mil torcedores e tentaram construir jogadas ofensivas, mas não conseguiram transformar as chances em gol, e quando conseguiram finalizar, não venceram a arqueira adversária.
O jogo começou em um ritmo mais lento, com as equipes se estudando e buscando encaixar um bom ataque, aos 17 minutos, a seleção australiana foi a primeira a chegar, em boa jogada, construída de bons toques.
Ao receber a bola no meio, Sam Kerr virou a bola na esquerda, para Foord, que arrancou em velocidade e cruzou na área, mas a zaga sueca se antecipou e conseguiu afastar.
Aos 22 minutos, a Austrália voltou ao ataque em boa jogada, dessa vez pelo lado direito, a bola foi cruzada, atravessou a área e na segunda trave, Hayley Raso dominou, limpou e bateu forte no canto esquerdo, para boa defesa da goleira Zećira Mušović.
A resposta das suecas veio em seguida, em uma jogada de velocidade, a bola foi lançada para Blackstenius, que foi desarmada, na sobra, Kosovare Asllani, cruzou e Rolfö cabeceou para baixo, a bola encobriu a goleira Arnold e bateu no travessão.
Após a jogada, a árbitra do jogo, a galesa Cheryl Foster, viu falta na ação de desarme e marcou pênalti de Clare Hunt em Blackstenius.
A cobrança da penalidade foi realizada por Fridolina Rolfö, que bateu com força no canto direito de Mackenzie Arnold e abriu o placar para as suecas, 1×0.
Aos 45 minutos, a seleção da Suécia voltou ao ataque e quase ampliou o placar, após cobrança de falta de Asllani, a defesa tirou mal, e Angeldahl bateu pro gol, pegando de primeira, para uma bela defesa da goleira Arnold.
Ainda nos acréscimos da primeira etapa, as “matildas” responderam em uma boa jogada de ataque em velocidade, vista em diversos outros momentos deste mundial, lançando Kerr, que dominou pela direita e finalizou, parando em mais uma boa defesa de Mušović na partida.
O segundo tempo de jogo mostrou uma posse de bola mais equilibrada, e demorou para que acontecesse uma jogada perigosa.
Aos 16 minutos, em jogada de contra-ataque, a bola chegou até Blackstenius, que dominou pela esquerda, deixou a bola escapar, mas como a defesa não conseguiu afastar, ela tocou para Asllani, que estava livre, de frente para o gol e bateu forte no canto direito, sem chances de defesa para Mackenzie Arnold, um golaço, 2×0.
O segundo gol das suecas, foi um verdadeiro banho de água fria nas donas da casa, que não conseguiram imprimir seu jogo e não levaram maiores perigos ao gol de Mušović.
As suecas seguraram bem a vantagem e administraram o resultado, distanciando as australianas de sua área e garantindo o terceiro lugar pela terceira vez em sua história.
As australianas, que nunca tinham chegado a uma semifinal, escreveram história ao ficar com a quarta colocação e encantaram seus torcedores com boas atuações e muita vontade de vencer.
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No saldo final, o continente asiático teve com a Austrália, a quarta colocação do mundial, e também a chuteira de ouro, conquistada pela japonesa Hinata Miyazawa, autora de 5 gols.
Espanha x Inglaterra
Em partida disputada, a Copa do Mundo conheceu sua campeã, após vitória de 1×0 da Espanha sobre a Inglaterra.
A partida colocou frente a frente, a atual melhor jogadora do mundo, a espanhola Alexia Putellas e a melhor goleira do mundo, Mary Earps.
A Espanha dominou o jogo, com certa facilidade e com boas jogadas construídas a partir de toques de bola, colocaram Earps para trabalhar, a goleira inglesa fez grande partida, evitando uma derrota com uma placar mais amplo de sua seleção.
Aos 28 minutos do primeiro tempo, Caldentey recebeu a bola, após a inglesa Bronze perder pelo meio, esperou a passagem de sua companheira e tocou na esquerda, na medida, para Olga Carmona bater cruzado e vencer Earps, 1×0.
O segundo tempo de jogo, voltou a mostrar amplo domínio espanhol, que foi com seu time ao ataque e teve clara oportunidade de ampliar o placar, quando Walsh desviou com a mão dentro da área e a árbitra da partida assinalou pênalti para “la roja”.
Na cobrança, Jenni Hermoso, maior goleadora da história da seleção espanhola, bateu no canto direito, e Mary Earps encaixou, inflamando a torcida inglesa.
Aos 30 minutos a inglaterra teve a chance de empatar e levar a decisão para a prorrogação, mas se de um lado Earps mostrava o porquê é a melhor de sua posição, do outro lado, a jovem Cata Coll mostrou toda a sua estrela e personalidade, e defendeu bonito chute de Lauren James, para garantir o título mundial para sua seleção.
Nos minutos finais, as espanholas gastaram o tempo tocando a bola e seguraram o resultado que garantiu o título.
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Com a vitória, as espanholas garantiram a Copa do Mundo profissional e fecharam o ciclo que se iniciou com o título das Copas Sub 17 e Sub 20 e tornaram o país apenas o segundo a conquistar uma Copa do Mundo de futebol no masculino e no feminino, se juntando à Alemanha.
A goleira inglesa Mary Earps levou para casa a luva de ouro de melhor goleira da Copa e as espanholas Salma Paralluelo e Aitana Bonmatí foram eleitas a melhor jovem e a melhor jogadora do mundial, respectivamente.
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