Durante uma reunião de final de ano do Partido dos Trabalhadores da Coreia (WPK), a Coreia do Norte acentuou sua postura hostil contra a Coreia do Sul. No relatório do 9º Plenário Ampliado do 8º Comitê Central do WPK, divulgado pela mídia estatal norte-coreana, Kim Jong-un descreveu as relações intercoreanas como “entre dois estados hostis” e jurou aumentar significativamente a prontidão para guerra contra os Estados Unidos.
O líder norte-coreano também convocou um “grande evento para suprimir todo o território” da Coreia do Sul, mobilizando todos os meios físicos e forças nucleares, e declarou que não mais consideraria o Sul como parte de qualquer processo de reconciliação ou unificação.
Avaliando a reunião, o ministério da unificação de Seul interpretou o discurso de Kim como uma tentativa de fortalecer as capacidades militares da Coreia do Norte e aprofundar a solidariedade interna, destacando a animosidade crescente. O ministério da defesa sul-coreano avaliou que a retórica hostil visa solidificar a unidade interna da Coreia do Norte e causar conflitos entre os sul-coreanos.
A Coreia do Norte também planeja lançar mais três satélites espiões militares e aumentar seu arsenal nuclear em 2024, além de produzir equipamentos de combate não tripulados. Essas ações, condenadas fortemente pela Coreia do Sul, são vistas como violações das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
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