A Coreia do Sul reagiu na segunda-feira (1) às recentes ameaças de ataque por armas nucleares por parte do líder norte-coreano Kim Jong-un, advertindo que qualquer tentativa de tal ação resultaria no fim de seu regime. Shin Won-sik, Ministro da Defesa Nacional em Seul, em uma mensagem de Ano Novo, afirmou que Pyongyang enfrentará a realidade de que ameaças militares contra o país marcarão “o início de sua própria queda.”
Em resposta ao discurso de final de ano de Kim, onde ele convocou preparações para a guerra, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul advertiu que o regime norte-coreano chegaria ao fim se tentasse usar armas nucleares. “Se a Coreia do Norte decidir usar armas nucleares contra nós, nossa resposta fortalecerá a aliança com os EUA e o regime Kim chegará ao seu fim,” disse o ministério.
Kim, no final de cinco dias de reuniões do comitê central do Partido dos Trabalhadores da Coreia no sábado, afirmou que não buscaria mais reconciliação ou reunificação com a Coreia do Sul, chamando-a de “não mais do que uma colônia dos EUA” e inadequada para discutir a unificação. Ele revelou planos para fortalecer as capacidades militares do país no próximo ano.
Após o lançamento do primeiro satélite espião da Coreia do Norte, Malligyong-1, a Coreia do Sul decidiu suspender partes do acordo inter-coreano de 2018, agora extinto, destinado a reduzir as tensões militares perto da fronteira compartilhada. A Coreia do Norte reagiu anunciando que se retiraria completamente do acordo.
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