Apesar do contínuo debate e dos avanços recentes no reconhecimento dos direitos LGBTQ+ na Coreia do Sul, um grupo de cristãos se reuniu em Seul. Eles protestaram contra a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a implementação de uma lei anti-discriminação. Os organizadores afirmaram que cerca de 1,1 milhão de pessoas participaram do evento. No entanto, a polícia estimou o número em torno de 230 mil.
A manifestação foi promovida por uma coalizão de grupos cristãos. Entre eles, estavam as Igrejas Cristãs Unidas da Coreia e o Conselho de Igrejas Presbiterianas da Coreia. O evento aconteceu em locais centrais, como a Praça de Seul, a Praça Gwanghwamun e Yeouido.
Estruturado como um culto, o protesto buscou se opor à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os participantes também se opuseram à chamada “lei injusta”. Essa ordem proíbe a discriminação com base em gênero, religião, idade, raça, formação educacional e orientação sexual. Desde sua introdução em 2011, diferentes versões dessa lei enfrentaram resistência. A oposição veio principalmente de grupos conservadores e da comunidade cristã.
O evento ocorreu após uma decisão histórica da Suprema Corte em julho. A corte reconheceu que casais do mesmo sexo têm direito a benefícios de cônjuge sob o seguro estatal. Isso validou a parceria econômica entre esses casais.
No entanto, nem todos na comunidade cristã apoiaram a mensagem do protesto. Algumas defensoras dos direitos das mulheres criticaram o evento. Elas lançaram seu próprio movimento pela igualdade e promoveram sugestões de orações alternativas online.
Fonte (1)/Foto:Yonhap
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Jornalista apaixonado pela cultura coreana, acompanhando desde 2019 o universo dos comebacks, kdramas e a culinária do país. O que começou como curiosidade se transformou do dia a dia e uma terapia antiestresse.