Em 08 de agosto, ao menos dois terremotos de magnitude 6,9 e 7,1 atingiram no Japão, no mar de Hyuga-nada, próximo à Ilha de Kyushu e da ilha vizinha de Shikoku, foram observadas ondas de até 50 centímetros, que foram vistos cerca de meia hora após os tremores. Os locais mais atingidos foram a cidade de Nichinan e áreas próximas na província de Miyazaki, em Kyushu.
Após o terremoto, o primeiro ministro do japão Fumio Kishida, anunciou o cancelamento de sua viagem à Ásia central, depois de as autoridades meteorológicas terem alertado para a possibilidade de um “megaterremoto” e tsunamis.
Os terremotos que ocorreram na quinta-feira não causaram danos materiais significativos. A agência de gestão de desastres relatou oito pessoas feridas, várias delas devido à queda de objetos. Alguns trens-bala entre Tóquio e Osaka estão andando mais devagar por precaução, disse a operadora ferroviária.
Após esses terremotos a agência meteorológica do Japão emitiu um alerta sobre o risco de um megaterremoto e de tsunamis na costa do Oceano Pacífico do país, mas não indicou quando o terremoto poderá acontecer, mas incentivou as pessoas a estarem preparadas para evacuar prédios e casas, se necessário.
As autoridades também ordenaram que as centrais nucleares de todo o país revisem os seus planos para desastres, e eles disseram que criaram um grupo de trabalho para coordenar as respostas aos sismos.
É a primeira vez que as autoridades japonesas emitem um alerta desse tipo após a implementação de um novo sistema de alerta na sequência do terremoto que ocorreu no país em 2011, que provocou o acidente nuclear de Fukushima.