Yoji Yamada e O Deus do Cinema – Um convite à nostalgia.

Yoji Yamada e O Deus do Cinema marcou o 92º filme em 91 anos do cineasta e roteirista nascido em Osaka, onde integrou a 46ª Mostra de Cinema Internacional de São Paulo (20/10 a 02/11).

Dessa forma, o filme produzido em 2021 em cooperação com Maha Harada, adaptado de seu best-seller inspirado na história de sua família e nas experiências do próprio Yamada que nos anos 50 foi diretor assistente de Yoshitaro Nomura (Castelo de Areia).

Como resultado dos vícios do protagonista Go Maruyama que  põem em risco sua estrutura familiar, o levou  à refugiar-se num cinema de propriedade de um amigo da juventude. Relembrando os anos dourados do cinema japonês (Entre 1960-1970) com grandes nomes como Kurosawa, Ozu e Mizoguchi no pós-guerra.

Além disso, o longa faz referência à nomes do cinema europeu e americano.

Um triangulo amoroso formado na juventude, o intimismo crepuscular característico do diretor levam Go Maruyama a mergulhar em suas memórias e confrontar o presente.

Kinema no Kamisama (O Deus do Cinema) é uma ponte ao passado, que emociona em vários momentos, trazendo o sentimento de nostalgia. Especialmente quando a quarta parede se rompe, tanto os habituados às produções japonesas, quanto aos recém-chegados por conta da popularização de conteúdos asiáticos.

O longa é distribuído pela Sato Company, e tem previsão de estreia no circuito no primeiro semestre de 2023.

Outros títulos de Yoji Yamada :

O Samurai do entardecer (2002), parte da trilogia Samurai que foi indicado ao Oscar em 2004;

A Espada oculta (2004);

Honra de Samurai (2006);

Uma família em Tóquio (2013).

 

 

 

Fonte das fotos: (1)

 

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