Uma equipe de busca filipina, acompanhada por cães farejadores, localizou os destroços de um avião filipino monomotor que caiu em uma montanha há mais de um mês e confirmou que as seis pessoas a bordo estavam mortas, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (10) pelas autoridades locais.
O acidente envolvendo a aeronave Cessna 206 ocorreu em 24 de janeiro, quando o avião decolou da cidade de Cauayan, na província de Isabela, no norte das Filipinas, com um piloto e cinco passageiros a caminho da cidade de Maconacon, em um voo que deveria durar 45 minutos.
A busca pelos destroços da aeronave foi prejudicada por condições climáticas desfavoráveis, ventos e terreno montanhoso, o que acabou atrasando as operações por várias semanas. As autoridades estimam que serão necessários pelo menos mais três dias para recuperar os restos mortais das vítimas.
Constante Foronda, do escritório de resposta a desastres de Isabela, informou que as famílias das vítimas foram comunicadas sobre a descoberta dos destroços.
“Eles estão muito tristes, mas pelo menos agora têm um fechamento”, disse Foronda aos repórteres. Este é mais um acidente envolvendo pequenas aeronaves que acontece no país nos últimos meses.
As autoridades filipinas, com o apoio dos Estados Unidos e da Malásia, continuam realizando buscas aéreas e marítimas por um helicóptero que transportava cinco pessoas, incluindo um paciente e uma enfermeira, que desapareceu na semana passada na província de Palawan Ocidental. Todos a bordo são filipinos, exceto a enfermeira, que é americana, segundo Eric Apolonio, porta-voz da agência de aviação civil, citando um relatório de um centro de coordenação de resgate.
No mês passado, outro acidente aéreo ocorreu nas encostas do vulcão Mayon, quando um avião que transportava dois consultores de energia australianos e dois membros da tripulação filipina caiu após decolar da província de Albay em direção a Manila, matando todos a bordo. Os destroços da aeronave foram localizados após uma busca de alto risco pelas autoridades e alpinistas na encosta de um dos vulcões mais ativos do país.