O Parlamento das Filipinas proclamou, nesta quarta-feira (25), Ferdinand Marcos como o 17º presidente do país, após sua vitória nas eleições de 9 de maio.
Marcos, recebeu mais de 31,6 milhões de votos, sendo 58,8% do total, segundo a contagem final divulgada pelo Parlamento. Nas Filipinas, o vencedor só precisa obter mais votos do que os outros candidatos.
A vitória representa a volta da família Marcos ao poder nas Filipinas, 36 anos depois de uma revolta popular que expulsou o clã do poder e a transformou em pária da sociedade.
Perfis simpáticos a Marcos inundaram as redes sociais e levaram muitos filipinos a acreditar que o governo de Marcos pai foi uma era dourada de paz e prosperidade. Mas Ferdinand Marcos pai deixou as Filipinas na falência, ao mesmo tempo que a ditadura matou, torturou e prendeu dezenas de milhares de opositores.
Marcos prometeu “começar o trabalho” quando tomar posse em 30 de junho e destacou que a economia, os preços, o emprego e a educação serão as prioridades de seu governo.
Grupos de defesa dos direitos humanos, a Igreja Católica e analistas políticos expressaram temores de que a vitória por ampla margem pode estimular Marcos Jr a governar com uma linha dura e a buscar mudanças constitucionais que consolidem seu poder.
Além de Marcos, os eleitores escolheram como vice-presidente Sara Duterte, filha do atual presidente Rodrigo Duterte, com quase 57% dos votos.
O cargo de vice-presidente tem uma votação separada da disputa para a presidência.
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