Na semana de 19 a 25 de outubro, os holofotes políticos estiveram voltados para a Indonésia, a quarta nação mais populosa do mundo, com o início do período de eleição presidencial para 2024. As eleições, agendadas para 14 de fevereiro, não apenas determinarão o próximo presidente, mas também renovarão o parlamento nacional. Cerca de 205 milhões dos mais de 270 milhões de habitantes estão aptos a votar, sendo que um terço desses eleitores tem menos de 30 anos, segundo a comissão eleitoral do país.
Três candidatos presidenciais e seus vices tiveram a oportunidade de apresentar suas credenciais e plataformas políticas à comissão eleitoral. Entre eles, está Prabowo Subianto, ministro da Defesa que já enfrentou o atual presidente Joko Widodo em 2014 e 2019, mas saiu derrotado em ambas as ocasiões. Ganjar Pranowo e Anies Baswedan também estão na disputa, representando o Partido Democrático Indonésio de Luta e uma candidatura independente, respectivamente.
Críticos expressaram preocupações sobre a integridade da eleição de 2024, apontando tentativas do presidente Jokowi de manter influência após deixar o cargo. Eles destacam uma mudança nos critérios de elegibilidade que permitiria o filho de Jokowi a se juntar a Prabowo como seu vice, uma manobra vista por alguns como prejudicial à democracia de 25 anos da Indonésia.
A política indonésia muitas vezes se torna uma batalha de personalidades em vez de políticas, com candidatos promovendo plataformas semelhantes voltadas para crescimento, empregos e pluralismo no país com a maior população muçulmana do mundo.
Para vencer, um candidato precisa de uma maioria simples de votos, ou seja, mais de 50%. Caso nenhum candidato alcance essa margem no primeiro turno, uma segunda rodada de votação será realizada em junho entre os dois candidatos mais votados. O próximo presidente assumirá o cargo em outubro de 2024.
À medida que a data das eleições se aproxima, os candidatos intensificarão suas campanhas, viajando pelo extenso arquipélago para encontrar eleitores e construir apoio.
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